Você já passou por algum episódio quando jovem de se perguntar "será que eu sou gay?" 

Aconteceu comigo. Minhas duas melhores amigas eram lésbicas, e por andar sempre com elas eu me peguntava se eu poderia ser também (não me pergunte qual a relação rs) cheguei até a comprar dessas revistas de adolescentes pra fazer aqueles testes bobos e ver se dava alguma resposta positiva. 

Quando mais velha estudei Design e vários dos meus amigos de faculdade eram gays, sou apaixonada por todos eles, mas sempre me perguntava como seria ser gay na nossa sociedade. Hoje, já tendo me tornado mãe, penso que, se meu filho for homossexual, será para mim da mesma forma caso seja heterossexual, mas como será nas ruas? Será que estará seguro dos preconceitos do mundo? Será que voltará pra casa da mesma forma que saiu? 

Junho é o mês que se celebra, em todo o mundo, o orgulho LGBTQIA+, orgulho de ser quem você é, sem ter vergonha disso. Orgulho de pintar a cara, vestir a bandeira do arco-íris e ir protestar nas ruas coloridas. 

Em todo mundo, diversas paradas gays acontecem nessa época do ano, mas aqui no Brasil, em São Paulo, está a maior parada do orgulho LGBT. Mas como ficará a manifestação em tempos de covid-19? Nem mesmo essa pandemia foi capaz de impedir as paradas LGBT de acontecerem, mas dessa vez com o cenário um pouco diferente. 

No dia 27 do mês de Junho ocorreu a maior parada LGBT do mundo, aonde todas as organizações de 1500 paradas realizadas no mundo todo estiveram presentes e unidas contra o preconceito em uma live histórica que foi transmitida ao vivo durante 24 horas. Essa live contou com a participação de líderes globais, popstars e os maiores drag queens do mundo!